segunda-feira, julho 25, 2011

NAS CURVAS DO POEMA

Nas curvas do poema
o amor insinua-se como a luz da lua
e desliza nas palavras
até chegar ao novo verso
que por ser novo se entrega por inteiro
nas mãos do poeta controverso
que ora o enfeita com as cores da aurora
ora o faz triste como uma manhã de nevoeiro  


Nas curvas do poema 
cabem palavras como o azul do mar
e o barco verde que o navega
cabem o céu e os pássaros que lá moram
também o sol e a luz que nos aquece
o rio que lava a terra da desgraça
a noite negra que antecede o dia
o vento que sopra e nos devassa
a mulher que chora porque a vida a ludibria
e a flor que morre para que o fruto nasça.


Imagem colhida na net

terça-feira, julho 12, 2011

PEDIDO




Meu Deus, me dá cinco anos, me dá a mão, me cura de ser grande.


Adélia Prado
Imagem colhida na net

Rosas

Rosas
Especialmente para ti, amigo visitante

Arquivo do blogue